Após 19 anos de Globo, repórter pede demissão por ‘trabalhar sem alegria’ | VEJA Gente (2024)

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Cultura

Lizandra Trindade passou a receber depoimentos de ‘great resignation’; entenda

Por Valmir Moratelli Após 19 anos de Globo, repórter pede demissão por ‘trabalhar sem alegria’ | VEJA Gente (2) SEGUIR Após 19 anos de Globo, repórter pede demissão por ‘trabalhar sem alegria’ | VEJA Gente (3) SEGUINDO Atualizado em 16 ago 2022, 15h38 - Publicado em 16 ago 2022, 14h30

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Lizandra Trindade pediu demissão há cerca de dois meses da TV Globo. Ela anunciou a saída na sequência da partida de Fátima Bernandes do Encontro. “Não estava bom… Trabalhar sem a alegria de sempre era desrespeitoso”, declarou Lizandra, foi apresentadora no SporTV, onde participou de grandes coberturas, como os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, e apresentou programas como Planeta SporTV e SporTV News.

A tendência de demissões voluntárias ganhou nos Estados Unidos o nome de “great resignation” (em tradução livre, seria como “grande renúncia”). Somente em 2021, mais de 47 milhões de pessoas nos EUA deixaram seus postos de trabalho por iniciativa própria. Ao comunicar nas redes sociais a decisão de sua saída, Lizandra passou a receber depoimentos de seguidores que também tomaram atitude de great resignation. “Eu não esperava a repercussão da minha última postagem, sobre a saída da Globo… Senti-me abraçada e percebi o quanto é comum o que vivo. Eu saí. Centenas se identificaram. Milhões pedem demissão por mês nos Estados Unidos. A Beyoncé está cantando a nossa situação. As lideranças estão ouvindo? Ou estão dançando?”, disse.

Leia a seguir a íntegra do comunicado da jornalista:

“Eu saí da Globo. Porque eu quis. Há, sim, um quê de loucura na minha decisão. Li outro dia, aqui mesmo, no LinkedIn, numa pesquisa da Cia de Talentos, que a Globo está em terceiro lugar no ranking das empresas mais desejadas para se trabalhar. Li isso dias depois de assinar a minha demissão. E ninguém precisa me explicar o resultado da pesquisa. Estive dezenove anos lá dentro, cresci lá dentro. A Globo me formou como profissional.

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Eu trabalhei quase duas décadas na maior empresa de comunicação do país, com os melhores recursos técnicos e os profissionais mais qualificados que o mercado poderia me oferecer. Fiz amigos para a vida toda, entrevistei gente relevante, fui a Copa e Olimpíada, apresentei jornais de rede. Tive sucesso no sonho da menina de 8 anos que queria ser jornalista quando crescesse. E tive dificuldade na hora de sair, porque essa menina segue em mim e não é acostumada a desistir. Acontece que, no final, a minha experiência já não era sonho. Ninguém abre mão de uma relação tão longa quando ela é mais boa que ruim. Minha história na Globo tem um saldo ultra-mega-hiper positivo. Mas os últimos anos, não. Chegar para trabalhar sem a alegria de sempre era desrespeitoso comigo. Precisei de tempo para aceitar a ruptura, entender que renovação não é desistência. Pelo contrário: abrir mão do que não estava bom era não desistir de mim mesma.

No centro da minha vida profissional havia uma empresa. Hoje, eu estou ali. Com toda a minha capacidade produtiva e um prioritário senso de autocuidado. Venci o medo. E garanto: tem coragem na fórmula da felicidade. A única pessoa no mundo corporativo que tem como prioridade fazer você feliz é você mesmo. Você está preparado para essa missão?”

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Giro VEJA - sexta, 14 de junho

Padilha chama PL do aborto de 'barbaridade' e Lula volta a criticar Israel

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Depois da repercussão negativa do chamado PL do aborto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo não apoiará qualquer mudança na legislação em relação ao tema no Brasil. Nesta semana, a Câmara aprovou o regime de urgência à tramitação de um projeto de lei de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante, do PL, que equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio. A repercussão da proposta e a ida do presidente Lula ao G7 são os destaques do Giro VEJA.

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